São Francisco

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Contexto Religioso da Sociedade Medieval a Época de Antônio de Lisboa/Pádua


Sob muitos aspectos, a cristandade ocidental do século XIII pode causar a impressão de perfeita continuidade em relação aos séculos anteriores: a valorização primacial da religião, que colore e impregna a maior parte do universo cultural; a dificuldade em delimitar os domínios do poder civil e do religioso; a supremacia do papa na ordem religiosa e a do imperador na ordem civil e a disputa entre ambos pela hegemonia; e o caráter predominantemente agrícola da economia.
Entretanto, numa observação mais cuidadosa, percebe-se que esses traços de continuidade subsistiram ao lado de processos de mutação profundamente atuantes. Assim, se a Igreja se manteve no Ocidente e conseguiu mesmo ganhar terreno sobre outros grupos religiosos em várias fronteiras, a unidade católica achava-se seriamente ameaçada pelo aparecimento de novas heresias.
A arte e a religiosidade popular conservavam formas de expressão herdadas do passado. Apresentavam, porém, ao mesmo tempo, uma inovação de sentido e de formas. Prevalecia ainda a organização basicamente feudal da sociedade.[1] Esse mundo feudal já apresentava, contudo, uma extensa e definitiva constelação de ilhas que lhe escapavam e se lhe opunham: as cidades de organização comunal autônoma (cidades francas ou livres). Em seus respectivos campos de jurisdição, o papa e o imperador mantinham a primazia na cristandade. Mas, em certas regiões, diversos grupos leigos contestavam a autoridade da hierarquia cristã e a hegemonia política do imperador, que, na segunda metade deste século, tornou-se um pouco mais que um simples direito de precedência honorífica entre os príncipes cristãos.
Finalmente, embora no conjunto da Europa predominasse a economia agrícola, muitas áreas geográficas já apresentavam acentuado desenvolvimento comercial e urbano. O Ocidente cristão do séc. XIII caracterizava-se pelo encontro de dois mundos: nele subsistiam e se entrechocavam o antigo, uma sociedade feudal, senhorial e teocrática, e as formas que já elaboravam uma cultura urbana e laicizada.
As diversas manifestações dessa cultura nascente se entrelaçavam e se correlacionavam. Dentre elas, destacamos o desenvolvimento manufatureiro, comercial e urbano, processo fundamental do período que se convencionou chamar "Baixa Idade Média". Foram nestes centros urbanos que floresceram novas formas de expressão artística e religiosa, circularam idéias inovadoras, vieram à luz diferentes modalidades de organização social e de poder político.
Na maior parte da Europa, o governo municipal foi exercido desde o início por um conselho administrativo, composto de representantes das diversas corporações. Por todo o continente europeu, a nobreza local se integrava nas cidades. Se de início foi favorável a seu estabelecimento, e mesmo lhe concedeu privilégios, passou a lutar contra suas pretensões de autonomia. Mas, em geral, as cidades saíram vitoriosas. Estavam sob a proteção do poder central: dos príncipes do Sacro Império e dos reis nos demais territórios. Estes interessavam-se em favorecê-las para limitar o poder da nobreza local. Dessa forma, os resultados do desenvolvimento urbano foram paradoxais: a Península Itálica esfacelou-se em pequenas unidades soberanas; no que hoje é a Alemanha, os príncipes se fortaleceram em detrimento da pequena nobreza e do imperador; nos demais países criaram-se monarquias centralizadas. O senhorio, a cidade e o rei tornaram-se, desde então, os três principais focos do poder político no continente.
A religiosidade do século XIII, impregnada de conceitos dos séculos anteriores, ganhou, nesse meio urbano em fase de maturação, uma nova face. Ao lado das expressões religiosas tradicionais, surgiram novas fórmulas de devoção e um espírito religioso renovador, tais como as associações e as confrarias, frutos do espírito corporativo que presidiu à organização social das cidades e que não poderia deixar de exercer influência no plano religioso. A vida da Igreja primitiva não se expressava no Novo Testamento como um ideal comunitário? E a insistência no tema da caridade fraterna não é uma constante no Evangelho, sobretudo no de João? Assim, os cristãos da época retornaram a esses textos com atenção e assiduidade. No plano da vida religiosa, esses livros bíblicos serviram de orientação para as várias novas instituições religiosas, mais conhecidas como ordens mendicantes, como os franciscanos e dominicanos, que nasceram neste século.


Dentro do campo do pensamento intelectual, temos que dar maior atenção ao renascimento da dialética, a partir dos elementos da lógica de Aristóteles, plenamente triunfante nas universidades recém-organizadas, abertos aos estudos dos ocidentais através dos árabes. Estes estudos tornaram-se uma grande preocupação para a Igreja, face à ameaça do racionalismo, tido como inimigo, tanto da fé como do poder. Neste momento, a autoridade clerical e todos os conceitos que eram “absolutos e impermeáveis” a qualquer discussão passaram a ser contestados e aceitados, somente se adotados pela razão.[2]
Entre os leigos nasceram muitas associações religiosas e algumas enveredam pelo caminho da heresia, que, segundo Duby, era uma “... contestação radical da ordem estabelecida”,[3] e da qual trataremos mais adiante. A maioria delas, porém, dinamizou a vida cristã em muitos dos seus aspectos, já que exigiram, por parte da Igreja Romana, uma reação: obras de caridade, auxílio mútuo, espiritualidade, colaboração com a hierarquia nas tarefas pastorais e missionárias da Igreja, aprofundamento da instrução religiosa, ascese e penitência. As ordens religiosas mendicantes ofereciam ao leigo, através da criação das ordens terceiras, a possibilidade de uma vivência cristã de intensidade espiritual e moral, convidando-o a cooperar no apostolado, sem afastá-lo de suas tarefas temporais. Sobretudo na última década do século, surgiram as associações de finalidade penitencial e devocional. Ou seja, para fazer face às heresias que atraíam aos leigos, a Igreja procurou estimular uma espiritualidade compatível com as condições de vida do laicato urbano.
As confrarias e os quadros corporativos de mais de uma região européia revelavam inspiração evangélica. Integravam, assim, a grande corrente de renovação que movimentou a cristandade romana do século XIII e que se caracterizou pela volta ao Evangelho. Esse evangelismo manifestava-se em todas as expressões da vida religiosa: na arte, no culto, na espiritualidade, no pensamento teológico e mesmo na apresentação exterior das igrejas. No culto e na espiritualidade, esse evangelismo se traduziu pela tendência acentuadamente cristológica: procurava-se no Cristo o modelo de vida. E certos valores do Evangelho, como a pobreza, o despojamento, a humildade, o amor fraterno e o zelo missionário, reencontraram seu lugar de destaque na vida cristã.

Estes novos valores, presentes nas propostas de vida religiosa das nascentes ordens mendicantes, acabavam por distinguir radicalmente o irmão, ou frei, do monge tradicional: a pobreza destes novos grupos religiosos não era somente individual, mas também coletiva; estes deram grande importância à atividade pastoral e a renúncia da vida estável; o governo das ordens era bem centralizado; estavam muito preocupados com a formação metódico-teológica dos irmãos destinados ao apostolado, sendo seus sacerdotes melhor preparados que os de todo clero de então.
Contudo, a nova religiosidade não representou somente maior dinamismo para a Igreja. Em alguns casos, os movimentos acabaram se opondo à hierarquia da Igreja. Vários grupos, a partir do século XII, com a perda de rigor e acomodação da chamada Reforma Gregoriana, segundo R. I. Moore e Brenda Bolton, propuseram uma reforma que extirpasse a “corrupção do governo da Igreja e a falta de zelo de seus sacerdotes, para que pudesse responder as necessidades espirituais dos que buscavam a salvação mediante a iluminação da alma, o rechaço da riqueza, o poder mundano e a imitação dos apóstolos”.[4] Estes grupos possuíam um difícil relacionamento com a Igreja e sua mensagem de protesto foi sustentada por pregadores, considerados vagabundos e de aspecto selvagem, já que eram andarilhos e apresentavam-se como pobres, mas que possuíam uma linguagem direta e feroz, pregando contra a avareza e libertinagem dos padres e atraindo um grande número de seguidores, assim como os Valdenses, os Humilhados e os Cátaros.[5]
Ou seja, estes movimentos apresentavam uma forma de interpretação e uma atuação particular da religiosidade do período. Alguns desses grupos foram considerados heréticos, pois se contrapunham à Igreja, criando em muitos casos, uma organização religiosa própria. Como aponta Moore, existiu em muitas épocas e lugares, inclusive no seio da Igreja, um grande debate que revela divergências entre os próprios religiosos, porém estas discussões só se transformaram em heresias a partir de uma afirmação da autoridade eclesiástica confirmando que tal linha de pensamento ou pessoa possuía um cunho heterodoxo.[6]
Estes grupos que foram acusados de heresia eram movimentos substancialmente laicos. Suas doutrinas eram em geral simples, muitas vezes sem nenhuma reflexão sistemática, não podendo ser comparadas com as do movimento protestante posterior, por exemplo. Representaram, na verdade, o despertar dos laicos medievais, que foram convidados por Gregório VII e seus aliados reformistas, no século XI, a rebelar-se contra os inimigos do papado reformado.


Neste contexto de transformações em todos os campos foi que entre 1190 e 1195 nasceu Frei Antônio de Pádua/Lisboa. A sua data de nascimento está colocada desta forma uma vez que os biógrafos não possuem uma definição precisa do ano de nascimento do frade. Alguns seguem a Frei Marcos de Lisboa,[7] que escreveu as Crônicas da Ordem dos frades menores, e afirma que o ano de seu nascimento foi 1195, hipótese esta baseada na informação do Livro dos Milagres (Liber miraculorum),[8] surgido apenas entre 1367 e 1374, no qual é registrada a morte do frade como ocorrida em 13 de junho de 1231, com 36 anos de idade. Biógrafos mais contemporâneos, como Virgílio Gamboso, afirmam, baseados nos resultados de exames médicos-antropológicos dos restos mortais do religioso, realizados em 1981, que o mesmo morreu com aproximadamente 40 anos de idade, o que trouxe como uma nova data de nascimento o ano de 1190.[9]
Este português obteve sua formação intelectual toda pautada no itinerário evangélico agostiniano, devido a sua passagem pelos mosteiros agostinianos de São Vicente de Fora e de Santa Cruz de Coimbra, este o mais importante de Portugal. Contudo, em 1220, Antônio trocou os agostinianos pelos franciscanos, tornando-se um frade menor. Sua mudança de Ordem foi resultado do impacto que obteve ao tomar contato com os franciscanos portugueses e com o encontro que ocorreu antes e depois do martírio dos proto-mártires franciscanos, que aconteceu em 16 de janeiro de 1220. Estes estiveram em visita ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e lá também foram enterrados, após retorno de seus restos mortais.
Após suas primeiras experiências como franciscano, o frei começou o seu apostolado pregando do ano de 1222 até 1224, no norte da atual Itália. Após este primeiro período de pregação o frade foi enviado para a Gália, onde conseguiu grande êxito em sua missão passando a ser conhecido como o “martelo dos hereges”, pelo seu papel no combate da heresia cátara.
Os cátaros ou albigenses, conhecidos assim por ter sido a cidade de Albi o centro de irradiação desta heresia,[10] tinham como linha de pensamento principal a idéia de que tudo o que é material e terreno é corrompido para o mal, porque tudo isso havia sido criado por um mau antideus. Para o catarismo, ao contrário dos valdenses, o ideal de pobreza não é voluntário; na verdade, acreditavam que todo o material era diabólico, sem distinção. Como exemplo desta rejeição ao material temos a negação dos sacramentos, porque estes estavam unidos a coisas materiais como pão, vinho, óleo, etc.
Segundo Nachman Falbel, as idéias cátaras não influenciaram os extratos cultos da época. Tão pouco encontramos nesta religião nenhum teólogo ou pensador. A grande propagação se deveu a fatores sociais e eclesiásticos e foi sustentada por uma estrutura que de maneira clara se contrapunha à da Igreja católica. [11]
Um fator importante foi a participação das mulheres na nova religião, uma vez que nela o elemento feminino possuía uma maior possibilidade de ação, já que não haviam diferenças entre homens e mulheres, no campo espiritual. Porém vale salientar que, segundo Andréia Frazão, “o catarismo não era uma doutrina feminista, pois as barreiras do patriarcado não foram suprimidas”.[12] Contudo, podemos inferir que muitas mulheres sentiam-se atraídas pelo catarismo pela possibilidade de possuir um papel similar aos dos homens na hierarquia religiosa.


Cátaros: Extermínio dos puros

Além das mulheres, entre os influenciados pelas idéias do catarismo estavam os burgueses da Península Itálica comunal e do norte da Gália, portanto o setor médio, mercantil, artesão e financeiro. Sendo assim, não só os grupos mais pobres aderiram aos cátaros. Também na Gália, tal heresia influenciou toda a pequena nobreza, que se apoiou sobre a nova religião na busca de sua autonomia, uma vez que o caráter transformador do movimento trazia em seu bojo uma crítica contra a possessão, por parte da Igreja, de bens temporais. [13]
A partir de 1140, houve um surto de crescimento do catarismo na Gália e em 1150 a heresia já possuía uma estrutura eclesiástica em Albi, com suas próprias igrejas, ritos e bispos. Nos anos da década de 1160 espalhou-se rapidamente no Languedoc, que chegou a ser seu mais firme baluarte, e desde ali até a Península Itálica.
catarosFace a este crescimento, a Igreja patrocinou a chamada “Cruzada Espiritual”[14] contra a heresia, na qual se destacaram pregadores como Bernardo de Clairvaux e Domingos de Gusmão. Contudo, com o fracasso de tal empreitada, iniciou-se, em 1208, uma cruzada militar contra tal grupo herético. Entre 1220 e 1226, houve um momento de trégua da cruzada de cunho militar contra os albigenses. Antônio, assim como outros franciscanos do período, aproveitou o momento para implementar uma tentativa de conversão dos hereges através da palavra, usando esta ferramenta como alternativa de persuasão, ante a violência que estava sendo empregada até o momento.
Antônio, por possuir uma fundamentada formação intelectual, destacou-se no ofício da pregação, o que não acontecia com a maioria dos frades, que se utilizavam muito mais dos seus exemplos pessoais, aparência externa e de um conhecimento rudimentar da Bíblia, do que de uma exposição coerente e baseada em conhecimentos intelectuais. Assim, em face desta necessidade de uma maior preparação dos frades para o auxílio no combate às heresias e na evangelização, Francisco de Assis escreveu uma carta no fim de 1223, ou início de 1224, atribuindo a Antônio a missão de se tornar o primeiro mestre de teologia da Ordem dos Frades Menores, responsável pela fundação da chamada Escola Franciscana. Como uma das respostas dada a esta chamada do fundador da ordem, Antônio redigiu sua obra Sermões, que é uma compilação de vários sermões e que, segundo o próprio autor, tinha como objetivo maior atender as demandas de seus próprios alunos, que o pediam para compor uma espécie de manual para preparação de pregadores.


Ao analisarmos esta obra, podemos observar uma forte preocupação de Antônio com a postura e o modo de vida dos sacerdotes, pregadores e prelados. Para este frei, a forma como estes homens procediam refletia no modo como os fiéis se comportavam e viviam a fé, além de darem motivo para as críticas dos grupos heréticos contra a fé católica.
O trabalho educacional empreendido por Antônio estava em plena sintonia com os interesses da Igreja Romana que, neste período, organizava-se de forma jurídico-canônica[15]. Neste sentido, foi realizado o mais importante Concílio da Igreja Romana[16] até então: o IV de Latrão, reunido em 1215 e convocado pela Bula Papal Vienan Domini Sabaoth de 10 de abril de 1213. Nele reuniram-se tanto lideranças eclesiásticas como laicas da Sicília, Constantinopla, Gália, Inglaterra, Hungria, Aragão, Jerusalém, e Chipre[17], sendo realizado sob o governo de Inocêncio III.
Segundo Andréia Frazão da Silva os cânones de Latrão são uma legislação que resulta do trabalho de um conjunto de juristas, que detinham um grau elevado de conhecimento do direito canônico e romano, que estão sendo influenciados pela política eclesiástica do papado.
O concílio contou com a participação de cerca de1200 pessoas, estando ali representadas mais de 80 províncias eclesiásticas de toda a Europa. Nos 70 cânones, que foram resultado das três sessões plenárias[18] que ocorreram nesta assembléia, ficou marcado a busca de um maior controle moral, social e doutrinário por parte da instituição em relação a todos os seus membros. Para a concretização desde plano, dentre outras iniciativas, a Igreja instituiu a obrigatoriedade de certos sacramentos e normalizou a vida dos religiosos de modo geral, elucidando várias obrigações que estes teriam que realizar. Estes anseios da Igreja estão sendo abordados em canônes que tratam de questões relacionadas às “heresias, ao governo eclesiástico, à correção dos costumes, à formação dos clérigos, ao ministério pastoral, aos sacramentos, ao casamento e aos excluídos – judeus e muçulmanos”.[19] Há que salientar que este Concílio definiu o perfil do cristão ocidental ideal para os próximos três séculos após sua reunião, e a preocupação de se reorganizar e aprimorar o clero, cuja doutrina e disciplina eram tradicionalmente objetos de análise em concílios.
Antônio de Pádua como todos os religiosos e leigos de sua época são influenciados pela atmosfera e decisões que são tomadas na Europa. Dentro desta realidade estaremos nos próximos capítulos analisando a vida e a obra do frade português comparando-a as decisões de Lateranense IV, levando em consideração os efeitos que estes fatores tem sobre tudo que se vive e se produz no mundo medieval ocidental.







[1] Faz-se importante salientar  que o fenômeno do feudalismo não se manifestou da mesma forma em toda a Europa Ocidental, apresentando particularidades regionais.
[2] RUIZ, Roberto. Antônio um Santo que falava Português. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 30
[3] DUBY, Georges. As três ordens ou Imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1982. p 53
[4] MOORE, R. I. La Formacion de Uma Sociedad Represora: Poder y Disidencia em La Europa Occidental, 950 – 1250. Barcelona: Editorial Crítica, 1989. p. 72
[5] Idem. p.  86
[6] Idem. p. 54
[7] RUIZ, Roberto. Op. cit. p. 45
[8] MACEDO, Jorge Borges de. Os Sermões de Santo Antônio. Porto: Lello & Irmão, 1983. p. 13
[9] HARDICK, Lothar. Santo Antônio: Vida e Doutrina. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 15
[10] FALBEL, Nachman. Heresias Medievais. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976. p. 38.
[11] MOORE, R. I. op. cit. p. 47.
[12] SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. Os Cátaros. Revista Campus, Rio de Janeiro, 1988, n. 26, p. 22.
[13] SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. Op cit. p. 23
[14] FALBEL, Nachman. Heresias Medievais. São Paulo: Perspectiva, 1976. p. 43
[15] SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia, Disciplina e Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)
[16] BOLTON, B. A Reforma na Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1985, p.126.
[17] SAYERS, J. Innocent III. Leader of Europe 1198 - 1216. London: Longman, 1994, p.96.
[18] SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia, Disciplina e Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)

[19] SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia, Disciplina e Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)

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