Sob muitos aspectos, a cristandade ocidental do século XIII
pode causar a impressão de perfeita continuidade em relação aos séculos
anteriores: a valorização primacial da religião, que colore e impregna a maior
parte do universo cultural; a dificuldade em delimitar os domínios do poder
civil e do religioso; a supremacia do papa na ordem religiosa e a do imperador
na ordem civil e a disputa entre ambos pela hegemonia; e o caráter
predominantemente agrícola da economia.
Entretanto, numa observação mais cuidadosa, percebe-se que
esses traços de continuidade subsistiram ao lado de processos de mutação
profundamente atuantes. Assim, se a Igreja se manteve no Ocidente e conseguiu
mesmo ganhar terreno sobre outros grupos religiosos em várias fronteiras, a
unidade católica achava-se seriamente ameaçada pelo aparecimento de novas
heresias.
A arte e a religiosidade popular conservavam formas de
expressão herdadas do passado. Apresentavam, porém, ao mesmo tempo, uma
inovação de sentido e de formas. Prevalecia ainda a organização basicamente
feudal da sociedade.[1] Esse mundo feudal já
apresentava, contudo, uma extensa e definitiva constelação de ilhas que lhe
escapavam e se lhe opunham: as cidades de organização comunal autônoma (cidades
francas ou livres). Em seus respectivos campos de jurisdição, o papa e o
imperador mantinham a primazia na cristandade. Mas, em certas regiões, diversos
grupos leigos contestavam a autoridade da hierarquia cristã e a hegemonia
política do imperador, que, na segunda metade deste século, tornou-se um pouco
mais que um simples direito de precedência honorífica entre os príncipes
cristãos.
Finalmente, embora no conjunto da Europa predominasse a
economia agrícola, muitas áreas geográficas já apresentavam acentuado
desenvolvimento comercial e urbano. O Ocidente cristão do séc. XIII
caracterizava-se pelo encontro de dois mundos: nele subsistiam e se
entrechocavam o antigo, uma sociedade feudal, senhorial e teocrática, e as
formas que já elaboravam uma cultura urbana e laicizada.
As diversas manifestações dessa cultura nascente se
entrelaçavam e se correlacionavam. Dentre elas, destacamos o desenvolvimento
manufatureiro, comercial e urbano, processo fundamental do período que se
convencionou chamar "Baixa Idade Média". Foram nestes centros urbanos
que floresceram novas formas de expressão artística e religiosa, circularam
idéias inovadoras, vieram à luz diferentes modalidades de organização social e
de poder político.
Na maior parte da Europa, o governo municipal foi exercido
desde o início por um conselho administrativo, composto de representantes das
diversas corporações. Por todo o continente europeu, a nobreza local se
integrava nas cidades. Se de início foi favorável a seu estabelecimento, e
mesmo lhe concedeu privilégios, passou a lutar contra suas pretensões de
autonomia. Mas, em geral, as cidades saíram vitoriosas. Estavam sob a proteção
do poder central: dos príncipes do Sacro Império e dos reis nos demais
territórios. Estes interessavam-se em favorecê-las para limitar o poder da
nobreza local. Dessa forma, os resultados do desenvolvimento urbano foram
paradoxais: a Península Itálica esfacelou-se em pequenas unidades soberanas; no
que hoje é a Alemanha, os príncipes se fortaleceram em detrimento da pequena
nobreza e do imperador; nos demais países criaram-se monarquias centralizadas.
O senhorio, a cidade e o rei tornaram-se, desde então, os três principais focos
do poder político no continente.
A religiosidade do século XIII, impregnada de conceitos dos
séculos anteriores, ganhou, nesse meio urbano em fase de maturação, uma nova
face. Ao lado das expressões religiosas tradicionais, surgiram novas fórmulas
de devoção e um espírito religioso renovador, tais como as associações e as
confrarias, frutos do espírito corporativo que presidiu à organização social
das cidades e que não poderia deixar de exercer influência no plano religioso.
A vida da Igreja primitiva não se expressava no Novo Testamento como um ideal
comunitário? E a insistência no tema da caridade fraterna não é uma constante
no Evangelho, sobretudo no de João? Assim, os cristãos da época retornaram a
esses textos com atenção e assiduidade. No plano da vida religiosa, esses
livros bíblicos serviram de orientação para as várias novas instituições
religiosas, mais conhecidas como ordens mendicantes, como os franciscanos e
dominicanos, que nasceram neste século.
Dentro do campo do pensamento intelectual, temos que dar
maior atenção ao renascimento da dialética, a partir dos elementos da lógica de
Aristóteles, plenamente triunfante nas universidades recém-organizadas, abertos
aos estudos dos ocidentais através dos árabes. Estes estudos tornaram-se uma
grande preocupação para a Igreja, face à ameaça do racionalismo, tido como
inimigo, tanto da fé como do poder. Neste momento, a autoridade clerical e
todos os conceitos que eram “absolutos e impermeáveis” a qualquer discussão
passaram a ser contestados e aceitados, somente se adotados pela razão.[2]
Entre os leigos nasceram muitas associações religiosas e
algumas enveredam pelo caminho da heresia, que, segundo Duby, era uma “...
contestação radical da ordem estabelecida”,[3] e da qual trataremos mais
adiante. A maioria delas, porém, dinamizou a vida cristã em muitos dos seus
aspectos, já que exigiram, por parte da Igreja Romana, uma reação: obras de
caridade, auxílio mútuo, espiritualidade, colaboração com a hierarquia nas
tarefas pastorais e missionárias da Igreja, aprofundamento da instrução
religiosa, ascese e penitência. As ordens religiosas mendicantes ofereciam ao
leigo, através da criação das ordens terceiras, a possibilidade de uma vivência
cristã de intensidade espiritual e moral, convidando-o a cooperar no
apostolado, sem afastá-lo de suas tarefas temporais. Sobretudo na última década
do século, surgiram as associações de finalidade penitencial e devocional. Ou
seja, para fazer face às heresias que atraíam aos leigos, a Igreja procurou
estimular uma espiritualidade compatível com as condições de vida do laicato
urbano.
As confrarias e os quadros corporativos de mais de uma
região européia revelavam inspiração evangélica. Integravam, assim, a grande
corrente de renovação que movimentou a cristandade romana do século XIII e que
se caracterizou pela volta ao Evangelho. Esse evangelismo manifestava-se em
todas as expressões da vida religiosa: na arte, no culto, na espiritualidade,
no pensamento teológico e mesmo na apresentação exterior das igrejas. No culto
e na espiritualidade, esse evangelismo se traduziu pela tendência
acentuadamente cristológica: procurava-se no Cristo o modelo de vida. E certos
valores do Evangelho, como a pobreza, o despojamento, a humildade, o amor
fraterno e o zelo missionário, reencontraram seu lugar de destaque na vida cristã.
Estes novos
valores, presentes nas propostas de vida religiosa das nascentes ordens
mendicantes, acabavam por distinguir radicalmente o irmão, ou frei, do monge
tradicional: a pobreza destes novos grupos religiosos não era somente
individual, mas também coletiva; estes deram grande importância à atividade
pastoral e a renúncia da vida estável; o governo das ordens era bem
centralizado; estavam muito preocupados com a formação metódico-teológica dos
irmãos destinados ao apostolado, sendo seus sacerdotes melhor preparados que os
de todo clero de então.
Contudo, a nova religiosidade não representou somente maior
dinamismo para a Igreja. Em alguns casos, os movimentos acabaram se
opondo à hierarquia da Igreja. Vários grupos, a partir do século XII, com a
perda de rigor e acomodação da chamada Reforma Gregoriana, segundo R. I. Moore
e Brenda Bolton, propuseram uma reforma que extirpasse a “corrupção do governo
da Igreja e a falta de zelo de seus sacerdotes, para que pudesse responder as
necessidades espirituais dos que buscavam a salvação mediante a iluminação da
alma, o rechaço da riqueza, o poder mundano e a imitação dos apóstolos”.[4]
Estes grupos possuíam um difícil relacionamento com a Igreja e sua mensagem de
protesto foi sustentada por pregadores, considerados vagabundos e de aspecto
selvagem, já que eram andarilhos e apresentavam-se como pobres, mas que
possuíam uma linguagem direta e feroz, pregando contra a avareza e libertinagem
dos padres e atraindo um grande número de seguidores, assim como os Valdenses,
os Humilhados e os Cátaros.[5]
Ou
seja, estes movimentos apresentavam uma forma de interpretação e uma atuação
particular da religiosidade do período. Alguns desses grupos foram considerados
heréticos, pois se contrapunham à Igreja, criando em muitos casos, uma
organização religiosa própria. Como aponta Moore, existiu em muitas épocas e
lugares, inclusive no seio da Igreja, um grande debate que revela divergências
entre os próprios religiosos, porém estas discussões só se transformaram em
heresias a partir de uma afirmação da autoridade eclesiástica confirmando que
tal linha de pensamento ou pessoa possuía um cunho heterodoxo.[6]
Estes grupos que
foram acusados de heresia eram movimentos substancialmente laicos. Suas
doutrinas eram em geral simples, muitas vezes sem nenhuma reflexão sistemática,
não podendo ser comparadas com as do movimento protestante posterior, por
exemplo. Representaram, na verdade, o despertar dos laicos medievais, que foram
convidados por Gregório VII e seus aliados reformistas, no século XI, a
rebelar-se contra os inimigos do papado reformado.
Neste contexto de
transformações em todos os campos foi que entre 1190 e 1195 nasceu Frei Antônio
de Pádua/Lisboa. A sua data de nascimento está colocada desta forma uma vez que
os biógrafos não possuem uma definição precisa do ano de nascimento do frade. Alguns
seguem a Frei Marcos de Lisboa,[7]
que escreveu as Crônicas da Ordem dos
frades menores, e afirma que o
ano de seu nascimento foi 1195, hipótese esta baseada na informação do Livro dos Milagres (Liber miraculorum),[8]
surgido apenas entre 1367 e 1374, no qual é registrada a morte do frade como
ocorrida em 13 de junho de 1231, com 36 anos de idade. Biógrafos mais
contemporâneos, como Virgílio Gamboso, afirmam, baseados nos resultados de exames
médicos-antropológicos dos restos mortais do religioso, realizados em 1981, que
o mesmo morreu com aproximadamente 40 anos de idade, o que trouxe como uma nova
data de nascimento o ano de 1190.[9]
Este português
obteve sua formação intelectual toda pautada no itinerário evangélico
agostiniano, devido a sua passagem pelos mosteiros agostinianos de São Vicente
de Fora e de Santa Cruz de Coimbra, este o mais importante de Portugal.
Contudo, em 1220, Antônio trocou os agostinianos pelos franciscanos,
tornando-se um frade menor. Sua mudança de Ordem foi resultado do impacto que
obteve ao tomar contato com os franciscanos portugueses e com o encontro que
ocorreu antes e depois do martírio dos proto-mártires franciscanos, que aconteceu
em 16 de janeiro de 1220. Estes estiveram em visita ao mosteiro de Santa Cruz
de Coimbra e lá também foram enterrados, após retorno de seus restos mortais.
Após suas
primeiras experiências como franciscano, o frei começou o seu apostolado
pregando do ano de 1222 até 1224, no norte da atual Itália. Após este primeiro
período de pregação o frade foi enviado para a Gália, onde conseguiu grande
êxito em sua missão passando a ser conhecido como o “martelo dos hereges”, pelo
seu papel no combate da heresia cátara.
Os cátaros ou albigenses,
conhecidos assim por ter sido a cidade de Albi o centro de irradiação desta
heresia,[10]
tinham como linha de pensamento principal a idéia de que tudo o que é material
e terreno é corrompido para o mal, porque tudo isso havia sido criado por um
mau antideus. Para o catarismo, ao contrário dos valdenses, o ideal de pobreza
não é voluntário; na verdade, acreditavam que todo o material era diabólico,
sem distinção. Como exemplo desta rejeição ao material temos a negação dos
sacramentos, porque estes estavam unidos a coisas materiais como pão, vinho,
óleo, etc.
Segundo Nachman Falbel, as idéias
cátaras não influenciaram os extratos cultos da época. Tão pouco encontramos
nesta religião nenhum teólogo ou pensador. A grande propagação se deveu a
fatores sociais e eclesiásticos e foi sustentada por uma estrutura que de
maneira clara se contrapunha à da Igreja católica. [11]
Um fator importante foi a
participação das mulheres na nova religião, uma vez que nela o elemento
feminino possuía uma maior possibilidade de ação, já que não haviam diferenças
entre homens e mulheres, no campo espiritual. Porém vale salientar que, segundo
Andréia Frazão, “o catarismo não era uma doutrina feminista, pois as barreiras
do patriarcado não foram suprimidas”.[12]
Contudo, podemos inferir que muitas mulheres sentiam-se atraídas pelo catarismo
pela possibilidade de possuir um papel similar aos dos homens na hierarquia
religiosa.
Cátaros: Extermínio dos puros
Além das mulheres, entre os
influenciados pelas idéias do catarismo estavam os burgueses da Península
Itálica comunal e do norte da Gália, portanto o setor médio, mercantil, artesão
e financeiro. Sendo assim, não só os grupos mais pobres aderiram aos cátaros.
Também na Gália, tal heresia influenciou toda a pequena nobreza, que se apoiou
sobre a nova religião na busca de sua autonomia, uma vez que o caráter
transformador do movimento trazia em seu bojo uma crítica contra a possessão,
por parte da Igreja, de bens temporais. [13]
A partir de 1140, houve um surto
de crescimento do catarismo na Gália e em 1150 a heresia já possuía uma
estrutura eclesiástica em Albi, com suas próprias igrejas, ritos e bispos. Nos
anos da década de 1160 espalhou-se rapidamente no Languedoc, que chegou a ser
seu mais firme baluarte, e desde ali até a Península Itálica.
Face a este
crescimento, a Igreja patrocinou a chamada “Cruzada Espiritual”[14]
contra a heresia, na qual se destacaram pregadores como Bernardo de Clairvaux e
Domingos de Gusmão. Contudo, com o fracasso de tal empreitada, iniciou-se, em
1208, uma cruzada militar contra tal grupo herético. Entre 1220 e 1226, houve
um momento de trégua da cruzada de cunho militar contra os albigenses. Antônio,
assim como outros franciscanos do período, aproveitou o momento para
implementar uma tentativa de conversão dos hereges através da palavra, usando
esta ferramenta como alternativa de persuasão, ante a violência que estava sendo
empregada até o momento.
Antônio, por possuir uma
fundamentada formação intelectual, destacou-se no ofício da pregação, o que não
acontecia com a maioria dos frades, que se utilizavam muito mais dos seus
exemplos pessoais, aparência externa e de um conhecimento rudimentar da Bíblia,
do que de uma exposição coerente e baseada em conhecimentos intelectuais.
Assim, em face desta necessidade de uma maior preparação dos frades para o
auxílio no combate às heresias e na evangelização, Francisco de Assis escreveu
uma carta no fim de 1223, ou início de 1224, atribuindo a Antônio a missão de
se tornar o primeiro mestre de teologia da Ordem dos Frades Menores,
responsável pela fundação da chamada Escola
Franciscana. Como uma das respostas dada a esta chamada do fundador da
ordem, Antônio redigiu sua obra Sermões,
que é uma compilação de vários sermões e que, segundo o próprio autor, tinha
como objetivo maior atender as demandas de seus próprios alunos, que o pediam
para compor uma espécie de manual para preparação de pregadores.
Ao
analisarmos esta obra, podemos observar uma forte preocupação de Antônio com a
postura e o modo de vida dos sacerdotes, pregadores e prelados. Para este frei,
a forma como estes homens procediam refletia no modo como os fiéis se comportavam
e viviam a fé, além de darem motivo para as críticas dos grupos heréticos
contra a fé católica.
O trabalho
educacional empreendido por Antônio estava em plena sintonia com os interesses
da Igreja Romana que, neste período, organizava-se de forma jurídico-canônica[15]. Neste
sentido, foi realizado o mais importante Concílio da Igreja Romana[16] até então:
o IV de Latrão, reunido em 1215 e convocado pela Bula Papal Vienan Domini Sabaoth de 10 de abril de
1213. Nele reuniram-se tanto lideranças eclesiásticas como laicas da Sicília,
Constantinopla, Gália, Inglaterra, Hungria, Aragão, Jerusalém, e Chipre[17], sendo
realizado sob o governo de Inocêncio III.
Segundo
Andréia Frazão da Silva os cânones de Latrão são uma legislação que resulta do
trabalho de um conjunto de juristas, que detinham um grau elevado de
conhecimento do direito canônico e romano, que estão sendo influenciados pela
política eclesiástica do papado.
O concílio
contou com a participação de cerca de1200 pessoas, estando ali representadas
mais de 80 províncias eclesiásticas de toda a Europa. Nos 70 cânones, que foram
resultado das três sessões plenárias[18] que
ocorreram nesta assembléia, ficou marcado a busca de um maior controle moral,
social e doutrinário por parte da instituição em relação a todos os seus
membros. Para a concretização desde plano, dentre outras iniciativas, a Igreja
instituiu a obrigatoriedade de certos sacramentos e normalizou a vida dos
religiosos de modo geral, elucidando várias obrigações que estes teriam que
realizar. Estes anseios da Igreja estão sendo abordados em canônes que tratam
de questões relacionadas às “heresias, ao governo eclesiástico, à correção dos
costumes, à formação dos clérigos, ao ministério pastoral, aos sacramentos, ao
casamento e aos excluídos – judeus e muçulmanos”.[19] Há que
salientar que este Concílio definiu o perfil do cristão ocidental ideal para os
próximos três séculos após sua reunião, e a preocupação de se reorganizar e
aprimorar o clero, cuja doutrina e disciplina eram tradicionalmente objetos de
análise em concílios.
Antônio de Pádua como todos os religiosos e leigos de sua época são
influenciados pela atmosfera e decisões que são tomadas na Europa. Dentro desta
realidade estaremos nos próximos capítulos analisando a vida e a obra do frade
português comparando-a as decisões de Lateranense IV, levando em consideração
os efeitos que estes fatores tem sobre tudo que se vive e se produz no mundo
medieval ocidental.
[1] Faz-se importante salientar que o fenômeno do feudalismo não se
manifestou da mesma forma em toda a Europa Ocidental, apresentando
particularidades regionais.
[2] RUIZ, Roberto. Antônio um Santo que falava Português.
Petrópolis: Vozes, 1995. p. 30
[4] MOORE, R. I. La Formacion de
Uma Sociedad Represora: Poder y Disidencia em La Europa Occidental, 950 – 1250.
Barcelona: Editorial Crítica, 1989. p. 72
[5] Idem. p. 86
[6] Idem. p. 54
[7] RUIZ, Roberto. Op. cit. p. 45
[8]
MACEDO, Jorge Borges de. Os Sermões de
Santo Antônio. Porto: Lello & Irmão, 1983. p. 13
[9] HARDICK, Lothar. Santo Antônio: Vida e Doutrina.
Petrópolis: Vozes, 1991. p. 15
[10] FALBEL, Nachman. Heresias
Medievais. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976. p. 38.
[11]
MOORE, R. I. op. cit. p. 47.
[12] SILVA, Andréia Cristina Lopes
Frazão da. Os Cátaros. Revista Campus,
Rio de Janeiro, 1988, n. 26, p. 22.
[14] FALBEL, Nachman. Heresias Medievais. São Paulo:
Perspectiva, 1976. p. 43
[15]
SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia,
Disciplina e Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)
[16]
BOLTON, B. A Reforma na
Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1985, p.126.
[18]
SILVA, Andréia Cristina
Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia, Disciplina e
Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)
[19]
SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. O IV Concílio de Latrão: Heresia,
Disciplina e Exclusão.(complete esta nota por favor na correção)
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