São Francisco

sábado, 30 de agosto de 2014

A construção do modelo do “Religioso Ideal” no discurso de Antônio de Lisboa/Pádua em sua obra “Os Sermões”

Neste trabalho1 vamos apresentar uma análise do religioso ideal presente no discurso de Antônio de Pádua/Lisboa e que, para nós, foi reflexo das decisões tomadas pelo IV Concílio de Latrão, realizado em 1215.
O IV Concílio de Latrão foi o mais importante concílio da Igreja Romana medieval e teve como principal marca a busca de um maior controle moral, social e doutrinário, por parte da instituição, em relação a seus
membros. Na procura de uma maior efetivação destas decisões, a Igreja institui a obrigatoriedade de certos sacramentos e normatizou a vida dos religiosos de modo geral.
Nosso trabalho tem como objetivo, portanto, comparar a obra de Antônio com os cânones do IV Concílio de Latrão, para demonstrar que este ideário estava em harmonia com o pensamento da Sé de Roma.
Objetivamos encontrar pontos comuns que nos façam observar o que ele entende como ideal para a vida dos religiosos e qual a influência da Igreja neste pensamento, para tal analisaremos os Decretos do IV Concílio de Latrão2 e a obra Sermões, que foi escrita entre 1223 e 1227.3
Virgílio Gamboso4 estudioso responsável pela edição crítica da “Legenda Assídua”, que é considerada, pelos estudiosos da vida de Antônio, como a hagiografia mais importante sobre este homem, 5 informa-nos que Antônio nasceu em Lisboa no ano de 1190.
Com o nome de Fernando, iniciou os seus estudos na escola junto a catedral de sua cidade natal. Depois foi para o Mosteiro de São Vicente de Fora, onde ingressou na Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho e de onde pediu transferência, por estar próximo de sua cidade e não conseguir manter um certo isolamento para desenvolver seus propósitos religiosos, indo para o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em Coimbra, então capital do reino, estava uma das mais importantes bibliotecas de Portugal, onde certamente Antônio adquiriu grande parte de seu conhecimento e teve contato com obras de Agostinho, Jerônimo, Ambrósio, entre outros. Neste importante estabelecimento de ensino encontravam-se alguns mestres formados em Paris,6 que com certeza foram os responsáveis pela formação intelectual pautada no itinerário evangélico que é uma das fortes características de sua obra.
Porém, Antônio não pôde colocar em prática todos os ensinamentos armazenados através de seus estudos, pois tal estabelecimento encontrava-se contaminado por idéias e práticas tais como o nicolaísmo e simonia, que não se coadunavam a vida religiosa.
Também em Coimbra, frei Antônio desfrutou de um pequeno convívio com os primeiros mártires franciscanos antes de sua viagem ao Marrocos, local onde ocorre o martírio. Com o retorno dos restos mortais que vieram a ser enterrados na Catedral de Santa Cruz, notou, então, que esta forma de viver a fé estava muito distante da realidade encontrada em tal mosteiro e ficou maravilhado com o novo modo de vida oferecido pela Ordem dos Frades Menores e pela possibilidade de pregar aos sarracenos e
ser martirizado. A ida ao Marrocos foi para Antônio a principal Condição para a sua saída da ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho e sua entrada para os franciscanos. Francisco da Gama Caeiro,7 grande estudioso da vida e da obra de Antônio, escreve que este foi influenciado por três principais aspectos da vida dos frades menores. Primeiro, o estilo de vida, que era totalmente voltado para a pobreza evangélica procurando imitar o Cristo nu. Segundo, o modo de pregação, que tinha como principal
característica à ida ao encontro das almas, modo diferente do apostolado da ordem dos Cônegos Agostinianos, que ocupavam paróquias determinadas. Por último, a pregação aos muçulmanos que, indiretamente, poderia ocasionar o martírio.
Esta característica, a pregação aos infiéis, é tão forte no ideário franciscano que é citada na “Regra Não-Bulada”,8 que ficou pronta em 1221 e é um misto de Regra e “diretório espiritual”, pois contém muitas
orientações de cunho espiritual e não jurídicos, e foi apresentada aos irmãos no Capítulo de Pentecostes de 1221.
Após uma tentativa frustrada de martírio, Antônio participa do Capítulo acima citado, onde é designado para trabalhar no Eremitério de Monte Paolo em Forli. Este local realmente torna-se importante na vida
franciscana de Antônio, pois lá ele passou a ser notado como um exímio pregador e conhecedor das Sagradas Escrituras. Antônio foi indicado, por seu superior, a proferir uma pregação repentina em uma data festiva. Até então ele havia servido apenas para ministrar os sacramentos, uma vez que era sacerdote, e trabalhava como ajudante de cozinha. O seu discurso de improviso é tão bem construído que maravilha a todos. A partir daí Antônio é colocado na linha de frente da Batalha contra as heresias que assolavam a
região e sua fama chega até os ouvidos de Francisco que, neste momento, o indica como mestre de teologia da ordem através da seguinte carta:

A frei Antônio, meu bispo, saúda frei Francisco e augurasaúde. Apraz-me que ensine teologia aos nossos frades, sob aCondição, porém que por causa de tal estudo, não se extinganeles o espírito da santa oração e devoção, como é prescritona Regra. Passa bem.9

Santo Antônio e São Francisco

Esta Carta de Francisco a Antônio é o documento que nos informa que a notoriedade de excelente pregador que era imputada a Antônio já havia chegado naquele momento ao conhecimento do fundador dos menores. Mas o que mais nos chama a atenção em tal documento é que ele foi um marco na trajetória da Ordem, pois, até então os frades pregavam através do exemplo e, na maioria dos casos, com um conhecimento rudimentar das Sagradas Escrituras. Com esta nomeação feita por Francisco, Antônio
tornou-se uma figura central nesta nova etapa que os franciscanos passariam a viver.
O que Francisco, até então temeroso com o ensino de Teologia na ordem, viu neste novo frade? As hagiografias do sacerdote português ajudamos a sanar estas dúvidas. Pois fica claro que se sua importância como pregador chegou até Francisco, sua notoriedade como homem humilde e vivedor da Pobreza, principal elemento que, para o fundador, era considerado essencial para o alcance das Virtudes de Deus, deve ter chegado também.
A partir desta autorização, Antônio, que já era sacerdote e pregava para combater os cátaros no Sul da França e Norte da Itália, passou a ensinar Teologia e criou vários centros de ensino franciscanos.
Utilizando toda a bagagem intelectual adquirida no estabelecimento de ensino dos agostinianos, o frei também escreveu a sua obra Sermões, que é uma compilação de vários sermões e que, segundo o próprio autor, foi realizada “para a honra de Deus, edificação das almas e consolação tanto dos leitores como dos ouvintes, e que a tal fora compelido pelos rogos e caridade dos seus confrades”,10 visando satisfazer um desejo de seus próprios alunos, que o pediam para redigir uma espécie de manual para preparação de
pregadores.
Esta obra possui objetivos religiosos e morais, constituindo-se numa tentativa de dispor os irmãos franciscanos de um instrumento de trabalho apostólico para auxilio na função de pregação. Já neste detalhe pode-se observar a obediência do autor às diretrizes da Igreja, pois segundo o cânone 10 do Concílio de Latrão IV, a Igreja preocupava-se com a preparação dos pregadores que deveriam ser “...pessoas capacitadas, ricas em obras e palavras”.
Estes sermões apresentam, em sua estruturação, o modelo corrente na época, sendo constituído por tema, protema, divisão, explanação e conclusão. Esta obra tem como alicerce, assim como praticamente toda a
produção de Antônio, a Bíblia que, para ele, era a produtora da “verdadeira ciência”. Os livros bíblicos são comentados nos sermões tendo como ferramenta principal os escritos dos Santos Padres. Além de ser a base para a construção do discurso de Antônio, as Sagradas Escrituras foram a fonte de inspiração do teólogo para a criação de alegorias que elucidam a necessidade da prática das virtudes que se constituíam, para ele, de suma importância para o fortalecimento da Igreja e da expansão da mensagem de salvação.
Ao analisarmos esta obra, podemos observar uma forte preocupação de Antônio com a postura e o modo de vida dos sacerdotes, pregadores e prelados. Para este frei, o modo como estes homens viviam refletia na forma como a Igreja, isto é, os fiéis, se comportariam e vivenciariam a fé.
Ainda em Portugal Frei Antônio defrontou-se com várias práticas que a Igreja passou a condenar de forma mais enérgica, a partir do Concílio citado à cima. Nossa análise da obra antoniana nos mostrará que o frade
conhecia muito bem as práticas simoníacas e nicolaístas dos religiosos e as combateu através de seus escritos.
Antônio, talvez por ser um sacerdote formado em um mosteiro agostiniano, ou por estar zeloso das ordens romanas, preocupou-se principalmente com a formação intelectual e moral dos clérigos. Neste sentido, no sermão do 4º Domingo de Pentecostes, ele diz, ao analisar a passagem bíblica “Pode porventura um cego guiar outro cego?” (LC. 6, 40), que “O cego é o prelado ou o sacerdote perverso, privado da luz da vida e da ciência”. Temos então, a partir desta constatação, o primeiro item para a recriação de um modelo sacerdotal na obra antoniana. Os sacerdotes devem estar preparados intelectualmente para a transmissão correta da Palavra de Deus, preocupação que está diretamente ligada à experiência pessoal do frei como combatente das heresias, tarefa que lhe exigiu um grande conhecimento teológico.
Esta preocupação esta em consonância com as da Igreja. No cânone lateranense de número 11, orienta-se os bispos a preocupar-se com esta preparação dos sacerdotes, contratando mestres em teologia para ensiná-los a leitura da Sagrada Escritura e orientá-los sobre o ministério pastoral.
No cânone 27, por exemplo, o cuidado com o grau de instrução dos novos religiosos é tão grande, que existe uma orientação para não ordernar-se pessoas ignorantes e rústicas para o governo pastoral, sob a
ameaça de duras penas aos bispos que assim procedessem. Igual temática encontramos no cânone 10 que orienta aos bispos a procurarem, diante do impedimento dos mesmos de praticarem o ofício da pregação, “pessoas capacitadas, ricas em obras e palavras”.
No mesmo sermão em análise, Antônio afirma que “a embriaguez rouba o sentido”, o que está de acordo com o cânone 13, que repreende os sacerdotes que se entregam à bebedeira e, por isso, podem “perder o espírito e aderir a paixões carnais”.
Frei Antônio deixa bem claro que a função do religioso é a orientação espiritual de seus fiéis, e censura o excessivo cuidado que eles têm para com os bens materiais em várias passagens de sua obra. A simonia, por exemplo, é, dentro deste âmbito das preocupações com as coisas terrenas, uma prática condenada pela Igreja e que, segundo Antônio, deixa o sacerdote desabilitado a prestar os seus serviços espirituais, pois
Todo aquele que vender ou der o espiritual ou anexo aoespiritual por oração ou dinheiro, por palavra ou dom, porpromessa ou oferta, por temor ou amor terno ou carnal, ésimoníaco, e não pode salvar-se, a não ser que renuncie efaça verdadeira penitência.11
Antônio escreve que: “vendem bois os que não pregam por amor de Deus, mas por lucro temporal”. Esta idéia também figura nos cânone 63, 64, 65 e 66 dos decretos do Concílio, que chama esta prática de corrupção e ordena que nada pode ser pedido em troca da consagração dos bispos, a benção dos abades, a ordenação dos clérigos, a entrada de irmãs nos mosteiros, a nomeação de párocos, a sepultura dos mortos e a benção aos parentes. Podemos observar, portanto, que o religioso Ideal, para o teólogo, tem que ser honesto e fiel ‘a sua missão espiritual, que é ministrar os sacramentos sem cobrar ou exigir nada em troca, preocupando-se simplesmente em ser um transmissor das graças divinas.
Outro exemplo desta sua preocupação e de sua total aderência aos planos do Concílio está no trecho em que ele exemplifica, condenando todos os mais importantes religiosos da hierarquia da Igreja, dizendo que:
...Jesus Cristo, hoje é vendido por negociantes Arcebispos e
Bispos e demais prelados da Igreja. Correm por aqui e por
acolá, compram, vendem e revendem a verdade com
mentiras e oprimem a justiça com simonias. Os bufaneiros
são os abades os priores hipócritas e os falsos religiosos, que
vendem pelo dinheiro do louvor humano as falsas
mercadorias da santidade alheia, sob pretexto da religião, na
praça da vaidade mundana.12
Antônio coloca, assim como alguns cânones, que o principal cuidado do sacerdote deve ser com espiritualidade de seu rebanho, pois “os sacerdotes são para vigiar”, sendo que para isso eles devem conhecer  “diligentemente o aspecto do rebanho, isto é do seu súdito, se tem em sua fronte o tau da paixão do senhor, recebido no batismo, ou então raspou e escreveu o sinal da besta”.
A luta da Igreja contra os maus hábitos dos religiosos tem neste discurso de Antônio um eco estrondoso, pois para o maior controle dos fiéis, estes religiosos deveriam, além de conhecê-los e policiar a vida deles,
ser um exemplo de fidelidade a Igreja e de testemunho de fé. Outro grande ponto para a demarcação do “sacerdote ideal” passa pela questão do matrimônio dos sacerdotes e da situação dos filhos dos religiosos. Esta preocupação está contida no seguinte trecho do sermão do 5º Domingo de Pentecostes:
A subsistência do sacerdote, com efeito, hoje é a mistura de
duas coisas, a palha do negócio terreno e o trigo da oferta
eclesiástica. Comem tal mistura os jumentinhos, isto é, os
filhos dos sacerdotes. Estes, com mulher e filhos, pretendem
libertar o povo de Deus do cativeiro do diabo; mas o senhor
irá ao seu encontro e o matará, se não se separarem da mulher
e dos filhos.13
Aqui, mais uma vez, encontramos um Frei Antônio preocupado em anunciar, isto é, propagar as idéias de Latrão, desta vez seguindo o decreto de número 14. Porém, neste cânone, abre-se uma exceção para os
religiosos em que o país de origem tenha como costume o casamento dos sacerdotes. Estes, contudo, devem manter-se fiéis a este matrimônio. Podemos observar então que, para o frade, a continência e a castidade, assim como para o Concílio, são pressupostos importantíssimos exigidos aos que assumem tarefas religiosas.
O cânone 31 de Lateranense IV, proíbe a nomeação dos descendentes dos religiosos para exercer cargos na Igreja nos mesmos templos seculares onde os pais estavam estabelecidos.
Antônio condena, também, aqueles religiosos que utilizam o dinheiro da Igreja para ajudar os parentes, ou pessoas poderosas em troca de benesses, ao afirmar que “em parte é sacrilégio dar a pertença dos pobres a
quem não é”, uma vez que, para Antônio, o dinheiro das igrejas, também tinha a função de ajudar os pobres.
Já no sermão do 14º domingo de Pentecostes, Antônio apresenta uma síntese da sua ideia de sacerdócio ao afirmar que:
O lugar do preceito do Senhor são os prelados, os clérigos e
os religiosos, nos quais deve haver lugar especial. Mas aí! Os
mesmos preceitos do Senhor foram consumidos pelo fogo
da luxúria e da avareza no seu lugar, nos clérigos e religiosos.
A caridade, a castidade, a humildade, e a pobreza, especiais
preceitos do senhor, foram destruídos nos clérigos e nos
religiosos, porque são invejosos, luxuriosos, soberbos e
avarentos.14


Concluímos que, para Frei Antônio de Pádua/Lisboa, os sacerdotes, de todas as escalas hierárquicas da Igreja, eram os culpados pela situação problemática vivida por tal instituição naquele momento. Visão que também pudemos observar na maioria dos cânones do IV Concílio de Latrão, que tem como um dos focos principais a preocupação pela correção destes religiosos.
Antônio, porém, tinha como finalidade a peleja contra a propagação das idéias heréticas, enquanto o Concílio em questão buscava, como principal escopo, a institucionalização da Igreja.
Acreditamos que a função de mestre de teologia que exerceu na sua Ordem dos Frades Menores o fez assumir a tarefa de reformar os maus hábitos que corrompiam o clero. Primeiro, por ser ele um homem que
circulou nos meios acadêmicos de seu tempo, as Universidades de Paris e Bolonha, entre outras, nos quais estavam em discussão estes problemas e segundo, por ele ter sido um pregador contra as heresias, ele acumulou a vivência dos problemas observados nos lugares onde foi pregar e onde a população era dominada pelas idéias heréticas.


Para Antônio, o combate destes maus hábitos exigia que os clérigos tivessem uma profunda formação intelectual, que serviria de guia principal em seu ministério. Além disso, estes homens deveriam comprometer-se com as coisas espirituais, sem se preocupar com dinheiro, posses e assuntos ligados ao poder temporal. Estes religiosos não poderiam ser casados ou ter filhos, pois só assim poderiam se dedicar exclusivamente ao sacerdócio e aos fiéis, não se preocupando com o futuro de sua família.
Antônio sinaliza ainda que este religioso deveria conhecer seu rebanho, sendo, para eles, um exemplo a ser seguido, pois dele dependia o entusiasmo que o povo teria em seguir Jesus Cristo. Se os membros do clero, assim agissem, a Igreja teria um corpo eclesial exemplar, que não temeria “diante do pecado, que exaspera o próprio Deus, e que estaria capacitado para não houvesse uma quebra perante a adversidade porque se
opõe, pela defesa da justiça aos que procedem como perversos e maus”.15
Antônio, como bom católico, não só seguiu as diretrizes da Igreja, como também procurou divulga-las, através de sua obra de pregador e professor, no seio da nascente Ordem Franciscana.

1 A presente comunicação foi parte integrante de nossa pesquisa que visava a elaboração de nossa monografia de final de curso orientada pela Profª Drª Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva e vinculada ao projeto Hagiografia e História, investigação coletiva desenvolvida junto ao Programa de Estudos Medievais – Pem.
2 FOREVILLE, Raimunda. Lateranense IV. Vitória: Editorial Eset, 1973.
3 MACEDO, Jorge Borges de. Os Sermões de Santo Antônio. Porto: Lello & Irmão, 1983.
4 Este autor é religioso da Ordem dos Frades Menores Conventuais e um dos responsáveis pela Revista Il Santo, especializada em história, arte e doutrina franciscana.
5 GAMBOSO, Virgílio. Vida de Santo Antônio. Aparecida: Santuário, 1994.
6 CAEIRO, F. da Gama. Santo Antônio de Lisboa. Introdução a Obra Antoniana. Lisboa: Casa da Moeda, 1968. V. 1.
7 Idem.
8 SILVEIRA, I. REIS, O. (Org.). São Francisco de Assis. Escritos e Biografias de São Francisco de Assis. Crônicas e outros testemunhos do Primeiro século franciscano. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 152-153.
9 SILVEIRA, I. REIS, O. (Org), Op. Cit., p. 75.
10 MACEDO, Jorge Borges, Op. Cit., nota 1.
11 Sermão do 9º Domingo de Pentecostes.
12 Sermão do 12º Domingo de Pentecostes.
13 Sermão do 5º Domingo de Pentecostes.
14 Sermão do 14º Domingo de Pentecostes.
15 Sermão do 14º Domingo de Pentecostes.